Por Alexandro Veronesi
siamo.italiani@yahoo.com.br
Em
matéria publicada recentemente na Revista Veja, Lula deixaria o Brasil para se apresentar como vítima de perseguição
política e teria quatro opções de destino: Cuba, Venezuela, França e Itália, e
o destino escolhido seria a Itália. Segundo a Veja, o embaixador Raffaele
Trombetta, promoveu um jantar para quarenta convidados, entre eles, aliados do
ex-presidente. Em determinado momento, Trombetta teve uma conversa reservada
com os emissários do ex-presidente e ao embaixador foi perguntado sobre possíveis
desdobramentos caso Lula se refugiasse no prédio da embaixada italiana e desse
prosseguimento ao pedido de asilo político, Trombetta prometeu estudar as
consequências. O fato da à ex-primeira-dama
Marisa Letícia ter cidadania italiana e de o direito ser extensivo aos filhos
igualmente investigados facilitava as coisas. Mesmo sem contar ainda com
a resposta do embaixador Raffaele Trombetta, o grupo decidiu que a melhor opção
era realmente ir para a Itália.
Em um comunicado oficial
enviado à imprensa, a embaixada desmentiu a Veja sobre supostas conversas entre
aliados de Lula e Trombetta em Brasília:
"Em
relação à matéria 'O plano secreto' publicada na última edição da revista Veja,
a Embaixada da Itália declara:
1.
As informações referentes à Embaixada e às supostas
conversas do Embaixador Raffaele Trombetta são inverídicas.
2.Relativamente
ao evento no Palácio do Planalto, a pessoa destacada na fotografia e sentada em
uma das primeiras fileiras não é o Embaixador Trombetta, como pode-se constatar
facilmente. O EmbaixadorTrombetta estava sentado, junto a todos os demais
embaixadores, no espaço reservado ao corpo diplomático.
3.
Na conversa telefônica citada, foi dito ao jornalista que não se queria
comentar fatos que, no que tange à Embaixada, eram e são totalmente
inexistentes.
Brasília,
25 março de 2016"
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